Cada um de nós tem uma gama de potencialidades, e junto com isso, temos muitos desafios para enfrentar para nos mantermos na vida: seja como estudantes ou profissionais. Não aprendemos nem nos desenvolvemos de uma vez só. É um processo constante, com muitas exigências, que leva tempo, e toma responsabilidade.
Sobre o despertar das potencialidades
Há algum tempo, assisti um filme chamado ‘Lucy’ que apresenta a questão de que parte das nossas faculdades, da nossa potencialidade, está adormecida, e, tragicamente a dela é ativada e, apesar disso, nos demonstra do que seríamos capazes.
Um outro filme, ‘Sem limites’, nos apresenta essa mesma ideia e, em ambos os casos, os personagens são estimulados por drogas, ou seja, por componentes externos.
Porém, bastante tempo antes disso, um cientista suíço chamado Jean Piaget, que viveu de 1896 a 1980, afirmou que a inteligência é dinâmica – quanto mais a exercitamos, mais a desenvolvemos, e, com isso, traz o princípio de que podemos ser os agentes do nosso próprio desenvolvimento.
E não só ele trouxe essa dimensão de que podemos mais, de que temos muito mais a descobrir a respeito de nós mesmos, ao longo da vida.
Na Antroposofia, por exemplo, considera-se que nos primeiros 21 anos de vida somos receptivos à educação e, a partir daí, somos responsáveis por cuidar da auto educação, um processo que nos leva ao autodesenvolvimento.
E mais uma vez temos o registro de um caminho a ser percorrido, um processo com muitas fases.
Como diria Gonzaguinha:
‘Nós podemos tudo, nós podemos mais.’
Cada vez mais, podemos ter conhecimento através de estudos e pesquisas que, apesar de utilizarmos todo o nosso cérebro para a realização de nossas tarefas, das mais simples às mais complexas, cada uma delas pode ser ampliada.
Um dos exemplos disso é a maneira como aprendemos a ler: inicialmente conhecendo as letras, começamos a juntá-las, formando palavras e depois vamos construindo frases curtas, para então formar parágrafos, e depois poder ir se aprofundando em significado. Ou seja, várias habilidades são aperfeiçoadas a partir de um processo.
Assim também se dá no campo da consciência de si, do autoconhecimento. Por exemplo, temos a possibilidade de expressar várias emoções, e por uma série de razões, algumas delas recebem estímulos inibidores (para simplificar), e pouco a pouco, perde-se a fluência naquela ‘linguagem’.
O processo de autodesenvolvimento implicaria no reconhecimento dessa pouca fluência, e possivelmente dos fatores inibidores, assim como no empenho de lidar com essa ‘linguagem’ novamente. Ou seja, ele possibilita ampliar seu repertório para que possa atuar no mundo de maneira mais plena.
Dessa forma, apresento várias modalidades terapêuticas para que você se sinta amparada e amparado na busca por um caminho de auto descobrimento que amplie seu repertório expressivo.
Veja qual dos caminhos é mais favorável para você, neste momento.
Invista em você.